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03 fevereiro 2014

Into the Darkness - Willian (Novo colunista do blog)

Olá Leitores!

Eu estou a cada dia mais sem tempo, mas jamais desistirei desse cantinho.
Agora conto com a ajuda de mais um colunista para manter esse espaço tão querido.



O Willian é um amigo de longa data. Ele vai escrever alguns textos para o blog e podem esperar pelo livro dele. Esse moço está escrevendo uma história muito legal e eu estou sendo privilegiada em poder ler a evolução a cada capítulo.
Depois eu apresento a biografia dele direitinho para  vocês.


Vamos conferir o primeiro texto que ele fez para o blog?



Into the Darkness

Quando estamos sozinho no meio das trevas, nossos sentidos se tornam marionete de nosso medo.
Nossa visão enxerga formas inexistentes na escuridão, vemos movimentos onde não há nada além de uma parede negra frente a nossos olhos. Nossa audição escuta barulhos de objetos inexistentes, escutamos vozes em nossas cabeças nos dizendo o que fazer e para onde ir. Nosso tato se descontrola, sentimos calor, logo em seguida frio, quando não, sentimos ambos em diferentes partes do corpo, podemos até sentir o vento bater em nosso corpo, mesmo que não esteja batendo nem uma brisa no momento. Nosso paladar nos engana, nos dando o gosto do que estivermos pensando. E de acordo com o nosso humor, sentiremos um gosto bom ou ruim na boca. O olfato, assim como o paladar também é enganado pelas nossas memórias e pensamentos.

No meio desse turbilhão de emoções, começamos a perder a noção do que é real e do que é ilusão.
Um foco de luz que pode ser nossa salvação, também pode ser a porta da loucura se abrindo.
Quanto mais o tempo passa mais nossas memórias vão se esvaindo, nossa inteligência e individualidade vão se selando em nosso subconsciente, passamos a nos tornar animais baseados em instintos de sobrevivência.


E quando uma mão generosa rompe as trevas para nos levar de volta a luz, temos que romper as barreiras da loucura para voltar à sanidade. Neste processo voltamos ao estado infantil, reaprendendo a utilizar aquilo que nos era natural um dia. Começamos a aprender a utilizar nosso corpo neste mundo de luz, as nossas memórias e individualidade, há tempos lacradas pelas trevas, começam a ser liberadas. Então todo o sofrimento, não passa de um pesadelo. Você desperta para a vida como um sol no amanhecer, puro, brilhante, disposto e cheio de energia para iluminar terras longínquas e inexploradas.


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