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17 janeiro 2014

#Resenha: A revolução dos bichos - George Orwell

Autor: George Orwell
N° de pág. 147
Editora: Companhia das Letras


Sinopse: Verdadeiro clássico moderno, concebido por um dos mais influentes escritores do século 20, "A Revolução dos Bichos" é uma fábula sobre o poder. Narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos
Escrita em plena Segunda Guerra Mundial e publicada em 1945 depois de ter sido rejeitada por várias editoras, essa pequena narrativa causou desconforto ao satirizar ferozmente a ditadura stalinista numa época em que os soviéticos ainda eram aliados do Ocidente na luta contra o eixo nazifascista.
De fato, são claras as referências: o despótico Napoleão seria Stálin, o banido Bola-de-Neve seria Trotsky, e os eventos políticos - expurgos, instituição de um estado policial, deturpação tendenciosa da História - mimetizam os que estavam em curso na União Soviética.
Com o acirramento da Guerra Fria, as mesmas razões que causaram constrangimento na época de sua publicação levaram A revolução dos bichos a ser amplamente usada pelo Ocidente nas décadas seguintes como arma ideológica contra o comunismo. O próprio Orwell, adepto do socialismo e inimigo de qualquer forma de manipulação política, sentiu-se incomodado com a utilização de sua fábula como panfleto.



Nessa incrível história, temos a revolução dos bichos da Granja do solar.

Um velho porco conhecido como “Major”, implanta nos animais da granja o desejo de rebelasse contra a tirania dos humanos, Major morre logo após seu belo discurso, mas suas palavras continuam vivas dentro das mentes dos animais.
Seus descendentes porcos, mais especificamente, Bola de neve e Napoleão, lideram a rebelião e os animais conseguem expulsar o ser humano, até então, dono da granja, Senhor Jones.

A princípio, a comoção tomou conta dos animais livres, que agora trabalhavam apenas em prol de seu próprio benefício. Era uma época de festa, onde a comida era farta e mais saborosa.

7 mandamentos bases foram instituídas para que a ordem reinasse na nova vida dos animais, eram eles:

   1.   Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
   2.   O que andar sobre quatro pernas, ou tiver asas, é amigo.
   3.   Nenhum animal usará roupa.
   4.   Nenhum animal dormirá em cama.
   5.   Nenhum animal beberá álcool.
   6.   Nenhum animal matará outro animal.
   7.   Todos os animais são iguais.

Seria o regime perfeito, mas os porcos, como eram os animais mais inteligentes da granja, assumiram para si a árdua tarefa de pensar pelo grupo e demais animais compreenderam que precisavam dar a eles um certo conforto para que seus neurônios pudessem funcionar melhor.

O tempo passa e nem tudo é festa, os bichos vivem divididos, mas com o maravilhoso poder de persuasão de “Garganta” braço direito de Napoleão, os bichos engolem qualquer coisa imposta por seu novo líder, é assim que o próprio Napoleão se intitula.

Os anos passam e a fome não diminui, os bichos mais velhos se esquecem de como era a vida com os humanos e os mais novos nem fazem ideia de como é a vida se não aquela a que foram apresentados.

Aos poucos, os porcos se tornam os novos senhores da granja e até os 7 mandamentos são alterados ao seu bel prazer.

É uma história incrível, cheia de mensagens e reflexões.

Em alguns apêndices do livro, podemos ler prefácios escritos pelo autor onde nos explica suas analogias de forma clara.

O livro é uma sátira a união soviética e nos leva realmente a uma grande reflexão.

Uma leitura recomendada para todas as idades, desde os mais novos aos mais velhos.

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